A Noite Não Pára!* Noite Q'a Ta Pára!* The Night Doesn't Stop! * Die Nacht Hört Nicht Auf! * Noaptea Lucram Tot Timpul! *ночью не прекращается !* La Noche No Se Detiene! * Notte Non Si Ferma!*W Nocy Nie Zatrzymać

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Tarrafal. Memórias do Campo da Morte Lenta - Filme a não perder!

Ontem, o Curso EFA ESBA, por volta das 21h30,  assistiu ao filme "Tarrafal. Memórias do Campo da Morte Lenta" de Diana Andringa, a convite do Centro Cultural Malaposta e acompanhados pelos Professores Isabel Marques e Luís Afonso.
Uma excelente oportunidade para (re)conhecer um Filme de carater documentário que esclarece e provoca reflexões emocionais, numa beleza estética sem ímpar.
Os genuínos testemunhos recolhidos, a beleza da imagem e o fio condutor rigoroso e imparcial do filme e a comoção sentida por toda a plateia (que reuniu alunos, professores, cidadãos anónimos, políticos, historiadores) tornou a visualização deste filme um momento inesquecível.  A humildade, a clareza e a simplicidade de Diana Andringa no debate posterior foi cativante ao ponto de segurar a plateia até depois da meia-noite
Deste modo, o filme e o debate posterior com a realizadora, o representante da Fundação Mário Soares (uma das patrocinadoras do filme) e o público em geral permitiu falar, reflectir, divulgar o 25 de Abril de 1974, comemorando-o e honrando-o através do fazer/estudar História e do reconhecimento dos heróis anónimos que lutaram/sofreram/superaram-se sem exigirem fama e que afinal foram os protagonistas daquilo que hoje se vive - a Liberdade
Dignificante foi verificar que aqueles homens, europeus e africanos, encerrados no Tarrafal por uma Ditatura, superaram a dor, o sofrimento, a solidão, a fome e a tortura através do companheirismo, a solidariedade, a educação e a arte para reconstruirem a VIDA e resistir ao processo de Morte Lenta a que foram sujeitos. Assim, triufaram e conquistaram a liberdade dos país lusófonos e permitiram Portugal conquistar a sua própria Liberdade. ...Exemplares!
Assim, na Malaposta, homenagearam-se os protagonistas da Revolução do 25 de Abril, na noite de 24 para 25 de Abril de 2012, com a História. Não numa atitude saudosista mas com reflexão e espírito critico, enquanto cidadãos conscientes e participativos.

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